quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

One Less Lonely Girl - CAPÍTULO 13

Nossos olhares espantados se cruzaram e eu só consegui dizer “Desculpa! Desculpa Jus, foi sem querer! Tá tudo bem?!” – Ele abriu um sorriso e disse ainda caído no cão “Eu to bem, e sim, eu te desculpo. E você, me desculpa?” – Não falei nada, apenas o beijei. Lembra quando eu disse que a sensação de ser acordada por Justin toda manhã era a melhor do mundo? Eu estava errada, era a segunda melhor. Aquele foi o melhor beijo da minha vida, não queria que acabasse. Quando nossos rostos se separaram ele sorriu pra mim de um jeito que eu nunca tinha visto antes, seu olhar era apaixonado, ele parecia estar encantado, como se estivesse diante de algo divino. Eu sorri de volta, e tinha o mesmo olhar nos meus olhos. “Eu li sua carta” – falei. Ele pareceu estar na expectativa de que eu fizesse algum comentário sobre o que eu tinha lido. E assim eu fiz, dizendo: “Eu te amo”. Ele me beijou, e depois eu saí de cima dele e deitei ao seu lado no chão. Ficamos horas olhando um para o outro, conversando. Ele acariciava meu rosto e brincava com meus cabelos. Eu fazia cafuné em sua cabeça e, nesse tempo todo em que estávamos parados, lado a lado, pude sentir que estava olhando para o amor da minha vida. Depois de um tempo deitados, decidimos nos levantar, afinal eu ainda estava de toalha. Fui para o quarto me trocar, coloquei uma roupa e fui para sala. Justin estava sentado no sofá vendo tv. Sentei ao seu lado, ele envolveu o seu braço sobre o meu pescoço, fazendo com que eu deitasse minha cabeça em seu peito. Justin estava vendo um jogo de baseball e eu estava achando muito chato. Sem que ele percebesse, peguei o controle remoto e mudei de canal. Ele pegou de volta, rindo, e botou no jogo de novo. Eu roubei da mão dele e saí correndo. Ele veio atrás de mim e, como era mais rápido que eu, conseguiu me alcançar. Ele chegou por trás de mim, me levantou e ficou fazendo cosquinha até eu me render e entregar o controle pra ele. “Boa menina” – disse ele, com o controle nas mãos. Ele sorriu, jogou o cabelo pro lado, olhou nos meus olhos e me beijou de novo. Um mês se passou e Justin nunca me pediu em namoro, embora nós estivéssemos juntos. Não que ele não quisesse assumir o nosso relacionamento, ele tinha um compromisso comigo. Éramos um do outro, e de mais ninguém, nós dois sabíamos disso. O que tinha de diferente na nossa relação era que nós não precisamos de um pedido de namoro pra oficializá-la. Justin não precisou me “pedir”, a gente sabia que era isso que nós dois queríamos.
Um ano se passou, e nossos aniversários também, claro. Agora tínhamos 18 anos e tudo estava normal: nós continuamos nos amando, fazendo as mais diversas loucuras dentro de casa, vendo vários filmes por semana, bagunçando a cozinha nas tardes de sábado na tentativa de fazer bolos, tortas, doces e outras porcarias. Nossa vida era muito boa, e raramente brigávamos. Eu continuei com meus estudos na faculdade e Justin continuava atarefado como sempre, mas sempre tínhamos tempo um para o outro.
Em uma manhã de domingo, Justin me acordou com o mesmo beijinho na testa de sempre, e pediu pra que eu me arrumasse porque ele queria me levar a um lugar. Botei um vestido soltinho lindo que eu tinha, não muito arrumado, mas era a minha roupa que Justin mais gostava. Calcei uma rasteirinha e saímos. Ele não quis me dizer aonde estávamos indo mas assim que chegamos eu reconheci o lugar. Era a padaria onde ele me levava pra tomar café todo domingo quando éramos crianças. Aquele lugar me trouxe boas lembranças. Sentamos na mesa onde sempre sentávamos, e pedimos o que sempre pedíamos: misto quente e suco de laranja. Comemos, rimos, brincamos, conversamos e pedimos a conta. Depois de pagar, agradeci ao meu amor por ter me levado lá. “Ei, espera. Temos que ir a mais um lugar.” – ele disse. Fomos andando e chegamos ao parque. Sim, o parque onde tínhamos nos visto pela primeira vez.

SÓ VOU POSTAR O CAPÍTULO 14 QUANDO TIVER NO MÍNIMO 10 COMENTÁRIOS :)

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